terça-feira, 11 de setembro de 2012

3º Capitulo - O Menino E Sua Casa


Com o pai em casa o menino não tinha medo de dormir naqueles destroços. Quando o sol estava forte seu pai pegava Jahad e ia vender a sua mercadoria.
     Eles aproveitavam os tijolos reaproveitáveis para reconstruir a casa.
     Quando a mercadoria acabava seu pai ia á Peshawar buscar mais na companhia de Jahad. Um dia Mohamed avistou um homem empoirado, era seu pai, correu e o abraçou. Tendo dessa vez a possibilidade de reformar a casa por completo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

2º Capitulo - O Menino E Seu Pai

Ao despertar com um estrondo Mohamed procurou por sua mãe e gritou por ela, mas ela não o respondeu. Dona Farida perguntou por sua mãe mas ele não soube responder. Ela insistiu em perguntar de novo e ele disse que ao acordar não hà encontrou. Dona Farida o acolheu e o abraçou. Tempo depois chegou um homem empoeirado e acinzentado, era seu pai chegando. O menino correu e o abraçou e beijou, chorando pela mãe que a guerra não quis saber.

1º Capitulo - O Menino E Sua Mãe

 Em um período de guerra Mohamed e sua mãe estavam em sua casa. Com o aterrorizante estrondo da guerra o menino não conseguiu dormir, sua mãe o fez dormir acalmando-o contando hitória sobre Alá que levaria a infinita felicidade do paraíso. Com o conforto da mãe o menino adormeceu esquecendo completamente da guerra.




   

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Irracionalidade Da Guerra

" Pelo compartilhamento da mesma matéria que organiza nossos corpos, nós, homens, somos todos irmãos. E nós, judeus, cristãos e muçulmanos, compartilhamos uma irmandade consanguínea e espiritual, por  nossa descendência comum de Abraão. Filhos de Agar ou de Sara, de Ismael ou de Isaac, viemos daquele mesmo pai. Assim, o laço que nos une deveria ser forte o bastante para não permitir que hoje, tantos anos depois, nossos desentendimentos familiares degenerassem em derramamento de sangue. No entanto, com decepção e espanto, vi o novo século trazer de volta esses ressentimentos que pareciam, se não superados, ao menos passíveis de serem removidos pela palavra, o dom que nos distingue dos outros animais com que compartilhamos a Terra.

Em face do recrudescimento dessas tão antigas mágoas letais, não me restou alternativa senão escrever uma história que mostrasse a irracionalidade da guerra e deixasse clara a responsabilidade humana por ela, que faz de nós, os homens, a vergonha do reino animal, na medida e que somos o único animal a destruir desnecessariamente seu semelhante.

No mais, a história, que se passa nesse lamentável conflito que inaugurou o terceiro milênio, foi escrita pensando  nas crianças e nos jovens, pois neles reside a esperança de que, um dia, a humanidade seja capaz de fazer da Terra um lugar em que todos os homens possamos viver como verdadeiros irmãos que somos. [...] " 

Fernando Vaz